quarta-feira, 19 de outubro de 2011

AS DOENÇAS CAUSADAS PELA DOENÇA DO SÉCULO

A obesidade vem sendo considerada por muitos a doença do século. De acordo com a Organização Mundial de Saúde (OMS), 115 milhões de pessoas sofrem dessa doença no mundo todo e no Brasil 40% da população está acima do peso.

Esses dados são preocupantes, pois a obesidade pode resultar em uma série de outras doenças.  Estas doenças podem ocorrer por aumento de gordura e aumento de células adiposas. No primeiro caso são de mais freqüência:
·         Apneia obstrutiva do sono: doença crônica, que tem como sintomas desde o ronco até sonolência excessiva diurna;
·         Osteoartrite: caracterizada pela degeneração da cartilagem nas articulações;
·         Estigma social: desaprovação da sociedade por causa da aparência física da pessoa.
No segundo caso, encontramos:
·         Diabetes;
·         Câncer;
·         Doenças cardiovasculares;
·         Hepatite.

Cada uma dessas doenças tem diminuído a qualidade de vida e levando muitas pessoas à morte. Ser obeso ou ser magro, não é só questão de estética, é questão de saúde, de bem-estar. Por isso, iremos abordar nas próximas semanas estas doenças, mostrando, ainda, casos como o da Doença Renal Crônica (DRC), na qual a obesidade pode tanto ser a mocinha, quanto a vilã.




Referências Bibliográficas:
Dr. Drauzio Varella - Doenças e sintomas: http://drauziovarella.com.br/doencas-e-sintomas/osteoartrite/ acesso em 15/10/11
ABC da Saúde: http://www.abcdasaude.com.br/artigo.php?391 acesso em 15/10/11



POSTADO POR: LUANA DE OLIVEIRA

segunda-feira, 17 de outubro de 2011

DESTINO DOS PRODUTOS DA “DIGESTÃO” POR ENZIMAS PANCREÁTICAS

   Olá pessoal, estou eu, Danielle Teixeira, de volta para continuarmos a nossa conversa sobre metabolismo de lipídeos. No último post paramos nos produtos liberados nas reações das enzimas pancreáticas sobre os lipídeos ingeridos.
    Vamos lá!
  Após a liberação do colesterol, ácidos graxos, monoacilgliceróis, fosfolipídios e triacilgliceróis eles estão “esperando” no intestino delgado a fim de serem absorvidos pelos enterócitos.
   Em partes...
  • O triacilglicerol por ser composto por 1 glicerol e três ácidos graxos é muito grande e precisa ser hidrolisado por uma enzima, para que enfim seja absorvido.
   E como isso acontece?
  O pâncreas libera a lípase pancreática que hidrolisará os ácidos graxos dos carbonos 1 e 3, liberando então 2 monoacilgliceróis e ácidos graxos livres.

  • O éster de colesterol é hidrolisado pela hidrolase dos ésteres de colesterol, também liberado pelo pâncreas e libera colesterol e ácidos graxos livres.
    Então...

   Podemos dizer que os principais produtos da digestão lipídica no intestino são 2 monoacilgliceróis, colesterol e ácidos graxos livres.
  
   Estes produtos por serem parte hidrofóbicos e parte hidrofílicos com a ajuda dos sais biliares se conformam em micelas, ou seja, a porção hidrofóbica, sem afinidade com a água, fica no interior, a porção hidrofílica, que possui afinidade com a água, fica exposta tornando-se assim solúvel...
   As micelas aproximam-se da membrana com borda em escova no intestino e são absorvidos.
  Depois de absorvidos são encaminhados para o retículo endoplasmático rugoso, onde ocorrerá a síntese de lipídeos complexos. Os produtos da digestão do intestino serão reagentes para síntese de compostos mais elaborados:







   Este triacilglicerol e éster de colesterol sintetizados no retículo endoplasmático são muito hidrofóbicos, agregando-se ao meio aquoso circundado por uma de apolipoproteína anfipáticas e fosfolipídeos. Estes compostos anfipáticos são orientados de forma que suas porções polares fiquem expostas na superfície da lipoproteína, tornando a partícula solúvel em meio aquoso. A apolipoproteína estabiliza a molécula e permite sua interação como meio aquoso. Essas partículas são chamadas quilomícron no plural quilomícrons, têm como principal objetivo o transporte de triacilglicerol, colesterol, vitaminas lipossolúveis e ésteres de colesterol.

   Esses quilomícrons são liberados por exocitose pelos enterócitos e transportados pelos vasos linfáticos aos vasos sanguíneos onde são modificados recebendo a apo-E para ser reconhecida por receptores hepáticos e a apo-C II que é necessária para ativação da lípase lipoprotéica, a enzima que degrada triacilglicerol dos quilomícrons.
  


 Quando o quilomícron está circulando nos vasos sanguíneos a apo-C II ativa a lípase lipoproteína que está na parede desses vasos que hidrolisa os triacilgliceróis formando ácidos graxos e glicerol.
   Os ácidos graxos são armazenados pelos adipócitos ou usados para gerar energia pelo músculo ou ainda serem transportados pela albumina sérica até que sua captação ocorra por alguma célula.
   O glicerol é usado pelo fígado para produzir glicerol-3-fosfato para entrar tanto na gliconeogênese quanto na glicólise.
   O que sobrou do quilomícron é captado pelos hepatócitos, células do fígado, que reconhecem os receptores apo-E onde são hidrolisados e liberam colesterol e bases nitrogenadas dos fosfolipídeos.
    O que acontece especificamente nos adipócitos, nos hepatócitos, nos músculos... Nós só conversaremos no próximo post. Beijo e até lá!
Referências bibliográficas:
Bioquímica Ilustrada. Champe Pamela C. , Harvey Richard A., Ferrier Denise R..3 ed.Porto Alegre:Artmed,2006.
POSTADO POR: DANIELLE TEIXEIRA  DA SILVA

sexta-feira, 14 de outubro de 2011

LIRAGLUTINA: A REVOLUÇÃO PARA PERCA DE PESO!

Para os pesquisadores a tarefa de manipular remédios que atentam as exigências é árdua, e só neste mês, a ANVISA proibiu três remédios emagrecedores por alegar que a segurança e a eficácia não foram totalmente comprovadas. Um relatório minucioso dos benefícios que certa droga pode trazer deve conter vários tipos de estudos em laboratório, além de testes de efeitos em seres humanos e animais. Ultimamente, a liraglutina está entre os remédios que mais se destacam.
A liraglutina, remédio inicialmente desenvolvido para diabéticos mellitus tipo dois, é um hormônio sintético da empresa Novo Nordisk e imita o hormônio GLP-1. Este hormônio reduz as contrações do intestino quando o bolo alimentar chega ao ílio, fazendo com que haja um tempo maior para a absorção de nutrientes e proporcionando uma sensação de saciedade para o paciente. No pâncreas, o GLP-1 estimula a produção de insulina, através das células beta. Além do efeito de antidiabético, alguns testes revelaram que esse remédio possui outros benefícios como as reduções da pressão arterial sistólica, menores riscos de doenças cardiovasculares e a perda significativa de peso em um período de quatro a seis meses.
Os testes com a liraglutina, que abrangeram, somente pacientes adultos com necessidade de perda de alguns quilos, comprovaram que o remédio tem maior eficiência do que os anorexígenos, supressores de apetite e principais fármacos utilizados como emagrecedores. Em comparação, há uma maior perda e sustentabilidade do peso além de causar menores efeitos colaterais. Os efeitos colaterais de maior frequência da liraglutina foram náuseas, dores de cabeça, aumento da pulsação sanguínea e desconfortos gastrointestinais, todos observados no começo do tratamento. Já os anorexígenos, têm uma menor aceitabilidade pelo organismo, e efeitos colaterais como  variações de humor, dores de cabeça, depressão nervosa e causam dependência. A desvantagem da liraglutina está no preço, cerca de 830 reais para seis meses de tratamento.
            Nas pesquisas feitas com humanos, a liraglutina (1,8-3,0 mg) também foi responsável por reduzir o número de pré-diabéticos: 52% a 62% dos pacientes tratados com o medicamento conseguiram alcançar as taxas normais de tolerância à glicose. Outros benefícios notados foram o aumento do HDL, responsável por retirar o colesterol do sangue e levá-lo até o fígado para não obstruir as vasos sanguíneos e o decréscimo do LDL, triacigliceróis e dos valores de hemoglobina glicosilada , tipo de hemoglobina acoplada em moléculas de glicose. Houve também um aumento da adiponectina, hormônio que auxilia na eliminação de eventos metabólicos que podem causar doenças como diabetes tipo dois e obesidade. Por outro lado, o houve uma diminuição de fibrinogênio, o que pode ser grave, pois essa é uma glicoproteína utilizada na coagulação sanguínea. 
Concluindo, os pacientes que se submeteram a mais de dois anos de tratamento com a liraglutina, junto com exercícios físicos, dietas low fat com baixo teor de calóricas, obtiveram bons resultados com maior eficácia em comparação com os anorexígenos e menores riscos para doenças cardiovasculares e outras relacionadas à obesidade. No entanto, para a confirmação da eficácia, da segurança e da tolerância a fim de que a liraglutina possa ser vendida como remédio emagrecedor faz-se necessário um novo programa de avaliações, agora com pacientes adultos e obesos.
A utilização do hormônio sintético deve ser bem avaliada pelo endocrinologista, pois o tratamento é cansativo e depende de uma integração entre paciente, médicos e outros profissionais. Por mais que os resultados sobre os benefícios da liraglutina no tratamento da obesidade sejam positivos, a melhor maneira de tratar o excesso de peso é de forma natural, sendo que a utilização de medicamentos deve ser feita excepcionalmente.   O tratamento com a liraglutina, além de não dispensar a dieta e os exercícios é caro e penoso. A aplicação do composto é feita por canetas injetoras em aplicações diárias de três mg na parte das coxas, glúteos, barrigas ou braços, e por mais que a agulha seja pequena deve saber se compensa levá-las todos os dias até o fim do procedimento. Para as pessoas que perdem peso com facilidade ou para aquelas que procuram perder pouca quantidade de massa gorda, esse hormônio não é indicado. Vale à pena procurar os recursos tradicionais como dietas, exercícios, acompanhamento de nutricionista e outros profissionais da área de saúde e estética.
Referencia bibliográfica:

NELSON, D. e COX, M. Princípios de Bioquímica de Lehninger  4 ed.. Porto Alegre: Artmed 2011.
Revista Veja edição 22333, sete de setembro de 2011.


                                                          POSTADO POR: ISABEL BARCELOS FERREIRA 
                                                            
  
                                                                         

quarta-feira, 12 de outubro de 2011

HORMÔNIOS E OBESIDADE: ENTENDA O EFEITO DA LEPTINA

  
   Hormônios são reguladores do corpo humano. Eles controlam atividades como fome, comportamento, alimentação e digestão.  Quando são classificados como endócrinos,  significa que a sua atuação é fora da célula em que foi produzido, viajando pela corrente sanguínea até chegar ao seu destino.  Além  de endócrinos, os hormônios podem ser classificados como parácrinos, quando atuam em células vizinhas; ou autócrinos quando atuam na mesma célula que foi produzido.

    Os hormônios são ativados quando células de tecidos sentem uma mudança em seu comportamentoEssa mudança faz com eles sejam secretados e atuem como um mensageiro químico (indo para uma célula-alvo). As células-alvo possuem proteínas especializadas, os receptores.


Tecido Adiposo
   Quando se fala em hormônio e sistema endócrino normalmente se pensa em tireóide, pâncreas, hipófise, porém, hoje em dia, alguns estudos já consideram o tecido adiposo como uma das glândulas desse sistema. De acordo com essas pesquisas ficou provado que o tecido adiposo manda informações para o cérebro de como está o armazenamento de energia, uma das funções típicas dos hormônios.

   Um dos hormônios que o tecido adiposo produz é a leptina. Ela ajuda a manter a homeostase da gordura corporal, avisando ao cérebro quando já temos energia o suficiente, reduzindo o apetite. Seus receptores ficam no encéfalo, em regiões que regulam o comportamento alimentar. Quando a leptina é secretada pelo tecido adiposo e chega ao cérebro, faz com que o neuropeptídeo Y (NPY), produzido por neurônios orexigênicos, que são estimuladores de apetite, diminua sua concentração e que os neurônios anorexigênicos, inibidores de apetite, sejam estimulados e aumentem a concentração do hormônio estimulantes de melanócito α (melancortina).

Estrutura da Leptina
     Foi descoberto em pesquisas com camundongos que a leptina é produto do gene OB (obeso). Os camundongos que possuíam dois genes defeituosos, (ob/ob) estavam sempre com fome e não conseguiam para de comer, se tornando obesos. Ao injetar a leptina nos camundongos (ob/ob) os pesquisadores perceberam uma perda de peso. A falta do hormônio leptina pode ser uma das causas genéticas para a obesidade. 


Referências bibliográficas: 
Hormônios   <http://www.novatrh.net/hormones.html> Acesso em: 12 de out. de 2011

Tecido Adiposo como glândula endócrina  <http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0004-27302000000100004> Acesso em: 12 de out. de 2011


   NELSON, D. e COX, M. Princípios de Bioquímica de Lehninger  5 ed. . Porto Alegre: Artmed 2011. p. 904 a 907 e 930 a 937

POSTADO POR: ISABELLE ROMERO NOVELLI

segunda-feira, 10 de outubro de 2011

OBESIDADE E HIPNOSE


Pesquisas comprovam que 2% da população obesa tem a doença por problemas endócrinos e 98% é por questão emocional.

Solidão, frustrações, decepções, problemas no trabalho, situações mal resolvidas e principalmente a ansiedade são alguns dos motivos que levam milhões de pessoas a comer compulsivamente e sofrerem com a obesidade.
Existe também a questão da vontade. Se você vê alguém comendo ou dizendo “olha isso aqui está uma delícia”, você experimentando.

Para controlar e evitar a obesidade você precisa de uma boa alimentação e praticar atividades físicas regularmente.

Existe uma técnica milenar que se chama Hipnose, que hoje é muito utilizada, justamente por ser um processo natural, que permite controlar a vontade, o desejo, a ansiedade e também a abstinência em relação à obesidade.


Hipnose é um estado modificado de consciência, onde é possível desprogramar os registros de memórias indesejáveis e reprograma-los de positivamente.

A técnica é conhecida como Hipnose Condicionativa e permite que o mínimo de açúcar e o mínimo de sal que você comer já te satisfazem. Trabalhando o a satisfação, prazer e vontade excessivos na alimentação.

Além disso, a técnica permite fazer o bloqueio das causas, trabalha a auto-estima do indivíduo, a motivação, cria metas a serem atingidas, programa o relógio biológico para conseguir se alimentar adequadamente nos horários programados (fora dos horários não sentirá vontade de dar aquela beliscadinha), seguir uma dieta saudável de forma agradável (chega de sofrimento!). Enfim é criado toda uma programação para atingir os objetivos e a pessoa também aprende a controlar a abstinência fazendo assim um regime voluntário e involuntário ao mesmo tempo.

A Hipnose consegue entrar na mente humana, permite o controle e o auto-conhecimento, permite desenvolver a consciência do ser humano e fazer a higiene mental de que precisamos.









Referências bibliográficas:

http://www.drashirleydecampos.com.br/noticias/13708

Marcelo Cunha Filho – CRT46400
Hipnose Clínica e Terapêutica
marcelocunhafilho@terapeutaholistico.com.br


POSTADO POR:  LUANA DE OLIVEIRA




quarta-feira, 5 de outubro de 2011

ABSORÇÃO DE LIPÍDEOS

     
Os lipídeos são moléculas hidrofóbicas, ou seja insolúveis em água.São aproveitados no organismo em várias funções :manutenção da temperatura corporal ,funções regulatórias,síntese de vitaminas e são a principal reserva de energia do organismo.
O organismo ao ingerir alimentos se preocupa em utilizar energia disponível para realização das atividades metabólicas.Inicialmente ele usará a reserva de glicogênio, que é disponibilizada pela degradação de carboidratos por ser uma fonte rápida de energia, com o término dessa fonte,há utilização da reserva de lipídeos.
Caso um indivíduo ingira carboidratos, lipídeos e proteínas em excesso, quando a utilização dessa energia não for mais necessária, o que ”restar” será armazenado na forma de lipídeos.
Um dos fatores que levam a obesidade é a ingestão desequilibrada dos macronutrientes e o conseqüente aumento de peso.
Ao ingerirmos lipídeos na alimentação estes em sua maioria serão compostos de 90% de triacilglicerol, que são compostos por 3 ácidos graxos e 1 glicerol, e o restante será composto por colesterol, ésteres de colesterol, fosfolipídeos e ácidos graxos não esterificados.


 

      A absorção destes lipídeos inicia-se no estômago com a ação das lipases, lingual e gástrica, em que agem em especial nos triacilgliceróis que contém ácidos graxos de cadeia curta ou média, ou seja, que contenham até 12 carbonos.



      Ao chegar ao duodeno  as células da mucosa do intestino liberam os hormônios colecistocinina (CCK) para “ avisar” para o pâncreas e fígado que há lipídeos há serem degradados, ele age na vesícula biliar, para que a bile seja liberada, e nas células exócrinas do pâncreas .E o outro hormônio é a secretina que faz com que o pâncreas e o fígado liberem bicarbonato para que o bolo alimentar(quimo) que está no intestino fique neutro para que as enzimas sejam mais eficientes em sua digestão.
   
 Quando acionado pela CCK o fígado libera sais biliares que irão promover a emulsificação, ou seja,   a mistura entre dois líquidos imiscíveis, dos lipídeos que é complementado pelos movimentos peristálticos do intestino.
     
Simultaneamente a CCK age no pâncreas induzindo-o a liberar as enzimas pancreáticas: lipase pancreática,hidrolase dos ésteres de colesterol e fosfolipase A2.
      
 Após a ação de todas essas enzimas são liberados vários produtos como:monoacilgliceróis, ácidos graxos livres, colesterol, que serão absorvidos pelos enterócitos, células do intestino.
      
 Dependendo do estado fisiológico do indivíduo e do funcionamento do seu metabolismo esses produtos serão destinados as vias metabólicas.
      
Fique ligado no próximo post falaremos das circunstâncias que implicam a ativação ou inativação de determinadas vias metabólicas.
    

 




Referências Bibliográficas:


Pamela C. Champe; Richard A. Harvey; Denise R. Ferrier. Bioquímica Ilustrada.3ªed.Editora Artmed,2006.Pag. 171 à 176.


- Emulsificação.Disponível em <http://www.dicionarioinformal.com.br/definicao.php?palavra=emulsificar&id=1137>.Acesso em:30 de set. de 2011.


- Vídeo de lipídeos.Disponível em <http://www.youtube.com/watch?v=YIKcCHCMhQ8>. Acesso em:30 de set. de 2011.


POSTADO POR: DANIELLE TEIXEIRA DA SILVA

segunda-feira, 3 de outubro de 2011

FATORES QUE LEVAM A OBESIDADE!

De maneira geral o ganho de peso está relacionado com o desbalanço energético: o valor energético total (VET) terá que ser maior que o gasto energético total (GET), ou seja, a ingestão de calorias será maior que a quantidade energética de atividades físicas, efeito térmico dos alimentos e a quantidade de energética gasta em 24 horas por um indivíduo em repouso. Além disso, os fatores genéticos, metabólicos, emocionais e as influências sociais e ambientais são aspectos que também devem ser averiguados quando se trata das causas de obesidade.

As pesquisas mostram que aspectos genéticos influenciam na determinação de obesos e há pelo menos 7 genes relacionados a essa doença. Pessoas podem nascer com o distúrbio de apetite, demorando a ficar saciados, e assim ser predisposta a obesidade.  Podem ter resistência à ação de hormônios como a leptina que é responsável pela redução da ingestão dos alimentos e o aumento do GET, pode também ocorrer mutações em genes como nos receptores de melanocortina 3 e 4, reguladores de peso, está mutação esta sendo apontada com uma das causas da obesidade infantil
Relatos também afirmam que filhos de pais obesos têm 80% de chance de se tornarem obesos na vida adulta.

Distúrbios endócrinos relacionados à obesidade são pouco provados. Sendo assim a utilização de hormônios em crianças deve ser usada somente quando há problemas de crescimento envolvidos com o ganho de peso, remédios como a victoza não são recomendados para essa faixa etária. Com o envelhecimento a tendência do individuo a torna-se obeso aumenta, pois há redução de massa magra do corpo, da síntese protéica, de hormônios sexuais e anabólicos e o valor do GET diminui. Doenças como o hipotiroidismo, diminuição das funções da tireóide, leva ao ganho de peso, mas este é associado mais ao acúmulo de liquido do que a proliferação de tecidos adiposo.

Outro aspecto abordado são as influências sociais e ambientais como exemplo de cidades que tem a cultura de comidas muito gordurosas. Pessoas de cidades grandes, pela falta de tempo para a alimentação, costumam optar por comidas prontas ou fast- foods aumentando assim o consumo de lipídeos, sódio e conservantes. O sódio ajuda a reter mais líquido no corpo fazendo que o peso do corpo aumente.

A ansiedade provocada pelo stress do cotidiano, a depressão, a oscilação hormonal do ciclo menstrual e o aumento do sedentarismo também gera o transtorno alimentar fazendo que a compulsão pelo alimento aumente como forma de aliviar a tensão e as frustrações vividas, geralmente, os alimentos mais aceitos nesses casos são as guloseimas. Além disso, quando não se exercita e tem uma vida muito monótona a pessoa tende a comer mais por se sentir angustiado.



Por fim, a obesidade é uma doença ligada ao habito alimentar, mas fatores externos e internos podem agravar o surgimento desta. O equilíbrio nutricional feito de acordo com as características de cada indivíduo é essencial para que a doença não se prolifere e a pessoa tem uma boa qualidade de vida.

Referências bibliográficas:
Moreira JR, artigo acadêmico, disponível em:http://www.moreirajr.com.br/revistas.aspid_materia=1850&fase=imprime


TIRAPEGUI, J. Nutrição, Fundamentos e Aspectos Atuais  2 ed.. São Paulo: Editora Atheneu 2006. Pag.302-315


 NELSON, D. e COX, M. Princípios de Bioquímica de Lehninger  4 ed.. Porto Alegre: Artmed 2011. Pag. 901-908


                             POSTADO POR : ISABEL BARCELOS FERREIRA