A obesidade infantil está crescendo rapidamente em todo o mundo e em países como o Brasil que temos ditados populares como: “bebê gordinho é bebê saudável” temos que ter responsabilidade e preocupação em relação ao peso das crianças, pois crianças obesas têm maiores chances de se tornarem adultos obesos e adquirir doenças como apnéia, hipertensão, doenças cardiovasculares, diabetes, esteatose hepática, porbelmas emocionais e ortopédicos.
O aumento de peso geralmente acontece pelos maus hábitos adquiridos pela família, o sedentarismo, fatores genéticos, condições socioeconômicas ou aspectos etiológicos neuroendócrina(quando há problemas na síntese ou no estimulo de hormônios relacionados com a obesidade).
No primeiro trimestre de gestação é normal haver um acréscimo do peso na gestante, pois o organismo tende a armazenar energia para ser usada nos últimos meses de gestação em que a demanda energética é maior. A alimentação da mãe também está ligada diretamente com o peso do feto, principalmente nos três últimos meses gestacionais.
As crianças nos primeiros anos de vida precisam essencialmente dos adultos para se alimentar. Mães que desmamam seus filhos precocemente podem estar levando seus filhos para caminho da obesidade, pois substituem, geralmente, de forma errônea o leite materno por alimentos com excesso de carboidratos e lipídeos, além disso, sistema digestório dos bebês nem sempre está pronta para digerir e absorver todos os nutrientes dados na comida. Os adultos devem ensinar as crianças a comerem comidas variáveis e com pouco sal, gordura e principalmente menores quantidades de doces que são a preferência do paladar infantil. A falta de nutrientes e a obesidade podem causar má formação intelectual e física. Crianças de três a cinco anos fazem uso do que chamamos de comportamento espelhado, ou seja, gera uma tendência de querer comer o que sua família come. Sendo assim o adulto tem que da o exemplo para a criança entender que aquela comida vai fazer bem á ela.
Quando a criança chega a certa idade as influências geradas por colegas e amigos sobre a sua alimentação também é um fator que pode levar a obesidade, essa influência tende a crescer na fase da adolescência. Os hábitos alimentares podem virar menos saudáveis, geralmente, porque preferem comidas rápidas e mais saborosas a um prato balanceado.
O auxilio de uma equipe multidisciplinar para auxiliar a educação e reeducação alimentar são essências para o tratamento e a prevenção da obesidade.
slides: gestantes, nutrizes, lactentes professor Douglas Moreira, nutrição humana 1
artigo7_prevalenciafatoresetiologicos2003_1, Ludmila Dalben Soares e Edio Luiz Petroski
POSTADO POR: ISABEL BARCELOS FERREIRA
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